Se você não associa imediatamente o nome de Vilanova Artigas à imensa relevância que ele teve para São Paulo, não se desespere. Eu refresco sua memória. Trata-se do arquiteto criador do projeto da FAU, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, do Estádio do Morumbi e de edifícios residenciais como o Louveira, em Higienópolis. Dito isto, hora de contar a novidade legal de hoje: a casa onde ele viveu, no Campo Belo, passará a funcionar como centro cultural a partir desta quinta (21).

 

Conhecida pelo nome técnico de Segunda Residência do Arquiteto, a casa é de 1949 e hoje se encontra tombada pelo patrimônio histórico. Será a sede do Instituto Casa Vilanova Artigas (ICVA), que a exemplo de outro endereço ilustre de São Paulo, a Casa de Vidro de Lina Bo Bardi, tem como missão valorizar arquitetura, design, história e arte.

O ICVA foi pensado para expor projetos e imagens que contem a trajetória do arquiteto, O primeiro deles se chama “Artigas: A Casa como Cidade”. No pátio funcionará o Café Artigas, cujo cardápio é inspirado em arquitetos modernistas – toda uma geração desses foi influenciada pelo trabalho do antigo dono da residência, aliás. Um detalhe muito curioso: o quarto que foi de Artigas foi repensado como um coworking, com doze estações de trabalho.

É o segundo novo centro cultural a abrir as portas em São Paulo neste fim de março (que bom, né? Conhecimento nunca é demais!). No dia 23, inaugura a Casa do Parque, no Alto de Pinheiros, como falamos aqui na Forbes recentemente.
A visitação no ICVA será gratuita e aberta ao público de quarta a sábado. Às segundas e terças-feiras, receberá grupos agendados e eventos fechados para convidados. O endereço é Rua Barão de Jaceguai, 1151.

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